A
civilização egípcia desenvolveu-se
as margens do rio Nilo, entre 3200 a.C à 32 a.C. A civilização
grega por sua vez surgiu entre os mares Egeu, Jônico e
Mediterrâneo, por volta de 2000 AC, e a civilização romana surgiu
na Península Itálica, entre os mares Tireno e Adriático;
A
cultura grega é a que mais difere uma da outra entre as três, pois
além de mil anos mais antiga, a cultura romana baseia-se muito na
cultura grega, que se aperfeiçoou criando um estilo próprio com o
passar do tempo;
A
pintura egípcia era voltada à retratar a religiosidade, vivendo
para a vida após a morte. Já os romanos e os gregos, ligaram-se à
inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres
inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. As
pinturas egípcias e romanas encontram-se como complemento de
escultura ou decoração das
superfícies e paredes dos edifícios,
enquanto as romanas eram reproduzidas cerâmica, utilizada para o
armazenamento de alimentos, e objeto de decoração, além de
utilizarem o mosaico na decoração dos muros e pisos da arquitetura
em geral. Os afrescos de ambas as civilizações representavam
figuras religiosas, cenas do cotidiano e conquistas militares. Porém
os afrescos romanos possuíam também figuras mitológicas, e tinham
efeito tridimensional, enquanto nos afrescos egípcios
presenciava-se a lei da frontalidade. Retiravam os
pigmentos de plantas, areias e outros compostos presentes no solo.
Dentre
a arquitetura, cada povo teve extrema significância para as
construções que vemos hoje. Os egípcios criaram as pirâmides,
que serviram de túmulo para o faraó e suas riquezas, e são
conhecidas por sua solidez e durabilidade, sendo que são
encontradas em perfeito estado atualmente, após milhares de anos.
As pirâmides do deserto de Gizé são
sua obra mais conhecida, e com elas ainda está a grande esfinge, um
leão com cabeça de homem, representando um faraó, o que exalta a
crença que o faraó seria um Deus na Terra.
Os gregos construíam grandes templos para seus deuses, conhecidos
pela simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. Estes
poderiam ter 3 estilos diferentes de colunas, a Dórica (mais
simples e maciça), a Jônica (mais trabalhada, representando a
graça e o feminino), e a Coríntia (sugere luxo e ostentação pela
sua beleza). Contribuíram também com a criação dos teatros,
local de celebrações, dos anfiteatros, construídos para a
exibição de lutas, de ginásios, destinados a cultura física, e
de praças, que desde a época já eram locais para discussão de
diversos assuntos. Os romanos possuíram as mesmas construções dos
gregos, porém estes originaram o circo, onde exibiam jogos
circenses para o divertimento do povo.
Quanto
as esculturas, os romanos foram grandes admiradores do trabalho
grego, pois estes alcançaram a mais perfeita reprodução humana,
alcançando equilíbrio, perfeição das formas e o movimento,
reproduzindo um ideal de beleza. Porém os romanos desenvolveram
gradualmente seu próprio estilo, realista e prático, uma
representação fiel das pessoas. Ambos representavam imperadores e
nobres de respeito, e utilizavam materiais como mármore e bronze.
Os egípcios por sua vez tinham a estatuária
voltada a religiosidade, representando deuses de sua crença. Eram
parte complementar do ritual funerário, pois eram substitutos
físicos no caso de decomposição do corpo mumificado, e eram
feitas de barro, ouro ou prata.
A
palavra música é de origem grega, relacionada com as nove musas,
deusas que na antiguidade eram evocadas para inspirar os artistas.
Estava ligada
à magia e à mitologia,
onde Apolo seria o Deus
da Música.
Os romanos se assimilam muito musicalmente com os gregos, e ambos
valorizavam os músicos. Já os registros egípcios mostram os
músicos vestidos como escravos, o que indica que estes não foram
uma classe influente. Na música, as três culturas utilizavam
instrumentos como lira, kithara, alaúde, tambores, sistros,
chocalhos, e o hidraulos, uma espécie de órgão que emite som
através da pressão da água, e era utilizada para divertimento de
seus imperadores/faraós, para cultos e rituais.
Grupo: Alyson, Ana Paula, Franciele e Laís